A Professora Doutora Isabela Almeida Pordeus é eleita como nova presidente da Sociedade Brasileira de Pesquisa Odontológica (SBPqO), a maior divisão da International Association of Dental Research (IADR) na América Latina

No último dia 3 de setembro de 2018, durante a 35^a Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Pesquisa Odontológica (SBPqO) (http://www.sbpqo.org.br), a professora do Departamento de Odontopediatria e Ortodontia (OPO) da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Minas Gerais (FO-UFMG) – Professora Doutora Isabela Almeida Pordeus – tomou posse como nova presidente da SBPqO para um mandato de 2 anos, após ser eleita com expressiva votação.

 

A SBPqO foi criada no ano de 1983 (possui 35 anos de fundação) e, atualmente, é a maior sociedade de pesquisa na área de Odontologia no Brasil. A sociedade é a divisão brasileira do International Association of Dental Research (IADR) que, por sua vez, é a maior associação mundial de pesquisa em Odontologia. Neste último encontro da SBPqO, realizado em Campinas-SP, entre os dias 2 e 4 de setembro de 2018, foram mais de 4 mil inscritos com cerca de 3.400 trabalhos apresentados. Segundo a professora Isabela Almeida Pordeus “o Brasil contribui atualmente com cerca de 85% de todo o conhecimento científico produzido na área de Odontologia na América Latina. Assim, é possível inferir que a SBPqO pode também ser considerada a maior sociedade de pesquisa odontológica da América Latina”.

Durante a entrevista, a professora Isabela se lembrou com nostalgia da primeira vez em que participou da Reunião Anual da SBPqO. Segundo ela, foi em Pirassununga no ano de 1985, durante o Mestrado, com a apresentação oral de um trabalho sobre cárie precoce na infância e o seu vínculo com o aleitamento materno. “O evento mudou muito ao longo dos anos, está cada vez melhor”.

Isabela Almeida Pordeus possui graduação em Odontologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (1980), Mestrado em Odontopediatria pela Universidade de São Paulo (1986) e Doutorado em Epidemiology and Public Health pela University College London (1991). Atualmente é professora titular em Odontopediatria da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Minas Gerais (FO-UFMG), tendo uma trajetória de destaque nas representações acadêmicas junto a órgãos internos e externos à UFMG, tanto em âmbito nacional como internacional. Coordenou a Área de Odontologia na CAPES (Triênios 2008/2010 e 2011/2014), tendo sido representante titular da Área de Ciências da Vida na Câmara de Ensino Superior do Conselho Técnico-Científico (CTC-ES) (Períodos 2008/2010 e 2011/2014). Pertence ao Educational Committee da Organization For Safety And Assepsis Procedures-OSAP. Foi Diretora-Adjunta de Relações Internacionais da UFMG (Período 2006-2009) e Pró-Reitora Adjunta de Pós-Graduação da UFMG (Período 2009-2010). Além disso, coordenou e planejou a instalação do Espaço TIM UFMG do Conhecimento (Período 2007-2009). Atualmente também compõe o Comitê de Assessoramento – Área de Odontologia (CA-OD) do CNPq e é Coordenadora do Colegiado do Programa de Pós-Graduação em Odontologia da UFMG.

Além das funções administrativas, a professora Isabela é uma profissional altamente atuante na interface Odontologia, Epidemiologia e Ciências Sociais, versando sua linha de investigação principalmente sobre os seguintes temas: promoção da saúde, qualidade de vida, epidemiologia da saúde e biossegurança. Como resultado de sua atuação em pesquisa, é também bolsista de produtividade em pesquisa nível 1B do CNPq.

             Segundo a professora Isabela Almeida Pordeus, “ter a oportunidade de estar na presidência de uma sociedade do porte da SBPqO é muito significativo para toda a comunidade científica”. Ao mesmo tempo, a professora considera sua posse na presidência da SBPqO como um grande desafio já que “nessa perspectiva de geração e divulgação de conhecimento é preciso manter o parâmetro de qualidade das reuniões anteriores, além de querer também congregar o maior número de pessoas no evento, pensando desde os alunos de iniciação científica até os próprios pesquisadores, passando pelos mestrandos, doutorandos e pós-doutorandos”.